Vendi-me aos meus 3 piores inimigos

10:41

Mais uma vez, e a mesma pergunta será feita, mas desta vez de uma maneira diferente.

"O que sabe uma miúda de 18 anos" sobre coisas desta vidinha ?

Mas bom, meu foco não é esse, eu nem sei se é mesmo foco, não sei se coisas destas merecem tal nome, mas enfim.

É quase sempre, as 7 ou as 18, é com um João, António, Manuel, Igor, Zé, Mauro e Mario qualquer um destes e muitos outros já se encontram fora, a sustentar vícios tortos, não falaria bem de um inimigo, não falaria bem de um homem que em plena manhã já está a "dederecar" de puro álcool ingerido, um homem mesmo sem escolha, não importa, tentação, boss, Royal, ou mesmo uma passa, tudo vai.

E quase nenhum deles sabe dizer como começa, porque é como se de ontem se tratasse. Já não pegam valores porque a mão coça, e perdem namoradas mulheres e pitas, até aí não importa.

Perdem emprego, anos de escola e família, mas até aí não importa.

E esse homem acaba, ele acaba porque ele perde tudo e como o vício é o único que não lhe abandona, ele agarra, ele vende-se, e ele não é assim tão culpado.

Ele só faz isso porque não tem algo melhor pra fazer.

E esse homem tem sentimentos, ele ama, ama mesmo, quer alguém pra os momentos, também quer uma pita que rebola bem "lá" , ele até merece mas o vício não deixa.

O vício não vai o deixar se apaixonar e viver uma paixão "loukest", não se ele não for homem de verdade , porque os homens, os reais homens preferem amar, preferem uma miúda "cute" nos braços do que uma geladinha. Preferem andar de mãos dadas do que se reunir com bradas pra "puxar uma".

Mas esses reais homens devem ter se mudado pra um planeta só deles porque cá não estão.

O Yuran agora prefere garrafas e maços, ele não tá pra coisa séria. E eu nem crítico tanto o Yuran, porque ele só se vendeu a essa vida porque não tinha uma melhor pra se entregar.

O Yuran é bonito, pedaço que qualquer mulher pegaria, mas a beleza dele tá na cara, porque na cabeça não tem nada.

Ele vai preferir acertar "boladas" pra pagar beers aos bradas numa sexta. Não pensa em futuro, pelo menos não agora. O Yuran nem sequer tem objectivos, é um cadáver ambulante que vive, vai de vez em quando a escola, igreja jamais. Vive pra's sextas, pra ostentar altos grifes, altos cortes e tatoos. Ostenta também umas vidas largas aos finais de semana, nas redes sociais.

E esse Yuran não tem essência, não tem motivo de vida. Yuran precisa acordar pra vida e tentar perceber o que está cá a fazer e porque faz.

O Yuran não quer aceitar que se vendeu, aos inimigos. Que se vendeu aos copos, aos maços, a uma vida emprestada. Uma vida que não lhe pertence.

Yuran precisa acordar, se focar, olhar pra uma pita, e gostar como quem quer algo sério, não só pra pegar e deixar.

Precisa sentar num papo com um adulto e tirar coisas com sentido da boca.

Precisa deixar de viver mentiras só pra mostrar a essas menininhas emocionadas que adoram bolsos cheios.

Tem que ter presença, postura, comportamento plausível. O Yuran pode beber um dia , dois dias ou três , mas deve ser homem suficiente pra não deixar isso afectar o próprio "eu" dele.

Não só o Yuran, o Júnior também, tem de deixar de ser um simples Júnior e ser um Homem que as meninas não vão admirar pela marca da sapatilha, corpo gymado e perfume 72 horas. Mas vão admirar pelas palavras que ele tira da boca, e as atitudes que ele espalha pra o mundo.

Meninas querem um Júnior que não tenha se vendido, aos 3 piores inimigos.

Elas querem um Júnior real, um Júnior sem preço.